DECLAMAÇÃO DO POEMA “TEMPESTADE” – DO MEU LIVRO “ESTRELAS NO MAR”

 

 

 

TEMPESTADE

Do livro “Estrelas no mar”

 

Como é triste e medonho

O pranto do litoral:

Chora a criança sem praia

E o adulto sem sol.

 

O vento sul assovia

E envia rajadas constantes

Parecendo por instantes

Que o mundo vai acabar.

 

O mar explode em ressaca

E saca sua força de abismos,

Água e ar se compõem

Como se a tragar a terra.

 

É cena com luz e som,

É mostra a impressionar,

Um filme que se repete

Nos verões do litoral.

 

Mas mal o choro termina

E tudo volta ao normal,

O céu enxuga os seus olhos

E distribui conchinhas ao mar.

 

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