DECLAMAÇÃO DO POEMA “ALVO” – DO MEU LIVRO “ECOS”

 

 

 

ALVO

Do livro “Ecos”

 

Fervilham reflexos

No plexo do rio

E frios lampejos em forma de setas

Como metas

Escolhem alvos em mim.

 

 

Aspiro em busca de energia

E a magia de efeitos especiais

Os vendavais dirigem,

E à vertigem que me toma

Se soma o calor do sol.

 

As pálpebras se buscam,

Ofuscam a lateral visão,

E a ilusão de chuva de cristal

É magistral, a realidade desacata.

É banho de prata lavando a alma.

 

E no mergulho consciente,

Da mente no âmago da natura,

Pela abertura dos reflexos do rio

Eu desafio os abismos,

E procuro o obscuro gênese do Eu.

 

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