MANACÁ
Poema do livro “Edelweiss”
Manacá, maná da alma.
Para as rolas e pardais
São seus ais, de cheiro violáceo,
na calma transformação de cor.
Manacá,
A emanar alva fragrância de flor solitária.
Alternas folhas, inteiras.
Composição imaginária.
Manacá,
Mana aqui e acolá.
Entre ramificados caules,
O hálito quente da solanácea
Envolvente.
Manacá,
Mana aqui neste lugar
Todo o segredo que existe
Entre o roxo que é morte,
e o branco da iluminação a se alcançar,
Tanto aqui, como acolá.