ARTIGO: AS TATUAGENS DO BILL E A “JUDENSTERN”

 

AS TATUAGENS DO BILL E A “JUDENSTERN”

Primeira notícia:

“A portaria valia para todos os cidadãos judeus nos termos das Leis de Nurembergue, a partir de seis anos de idade, os quais, a partir daí, estavam proibidos de “se mostrar em público sem a estrela judaica”. Quem tentasse esconder a “Judenstern” sob uma pasta, a lapela do casaco ou um cachecol, por exemplo, estava sujeito a punições severas por parte da Gestapo, que monitorava rigorosamente o uso visível do estigma”.

Segunda notícia:

“A Fundação Bill e Melinda Gates e os pesquisadores do MIT podem ter encontrado uma solução: eles criaram uma tinta segura que pode ser aplicada na pele ao lado da própria vacina. Além disso, ela só é visível quando usado um aplicativo desenvolvido especialmente para smartphones, que emite luz, revelando a marca”.

Terceira notícia:

Anvisa alerta sobre risco de miocardite e pericardite pós-vacinação.

Casos ocorreram nos EUA após vacinação com imunizantes contra Covid-19 com RNA mensageiro (RNAm), como o da Pfizer. Agência mantém a recomendação de continuidade da imunização com a vacina da Pfizer, dentro das indicações descritas em bula, uma vez que, até o momento, os benefícios superam os riscos”.

 

 

Existe, para mim, uma relação preocupante entre as três notícias acima registradas, e não se trata de mera coincidência.

Acabo de autorizar a injeção de uma substância em meu corpo: a dose de reforço criada pela empresa alemã BioNTech, a vacina da Pfizer.

Foi  uma escolha de Sofia entre benefícios e riscos.

Nos meus 72 anos de vida, nunca havia pensado tão profundamente em como se sentem as cobaias de laboratórios.

Todas as manhãs eu me olho no espelho da mesma forma que o alferes do conto “O espelho” , de Machado de Assis  — “fico a olhar para o vidro, com uma persistência de desesperado, contemplando as próprias feições derramadas e inacabadas, uma nuvem de linhas soltas, informes….” —   respiro fundo, e busco por sinais de uma possível miocardite e/ou pericardite: mas, por enquanto, nenhuma reação além de dor no local da aplicação e leve mal estar durante os dois dias após aplicação.

Sinto-me “feliz” por estar vivo durante mais 24 horas, esperando na estação da vida pelo próximo trem: o Ômicron.

 

“A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou nesta terça-feira (30) os dois primeiros casos importados da nova variante Ômicron do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no Brasil. A confirmação foi feita após sequenciamento genético no laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein, com qualidade já avaliada e atestada pelo Instituto Adolfo Lutz do Governo de SP”.

 

Enfim, já está chegando o Natal, mais um Natal pandêmico, o segundo que passaremos, palhaços mascarados, chorando mais de seiscentas mil mortes, mas sem Carnaval:

 

Tanto riso,
Oh! quanta alegria,
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando
Pelo amor da Colombina
No meio da multidão!

 

ANTONIO CARLOS TÓRTORO

www.tortoro.com.br

 

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