A HERANÇA
Sábado. Fim de tarde. Hospital da Hapvida, na Ribeirrânea.
Enquanto esperava pelo atendimento médico à minha esposa — incômodos de uma infecção urinária — li, em aproximadamente duas horas, o livro A Herança, do meu amigo/irmão Cezar Augusto Batista.
A Herança é uma leitura agradável, leve, que nos permite conhecer novas pessoas e fatos comuns, daquelas muito parecidas com as quais convivemos no nosso cotidiano: é quase um diário.
Destaco as páginas finais — a partir da 69 até 85 — que me fez mergulhar no clima que encontramos ao ler Código Da Vinci, de Dan Brown, quando Linda S. e Sólon resolvem buscar pelo quadro São Roque, obra do avô dela, Lucas S.
Percorri com eles espaços de Roma, rumo ao Castelo de Santo Ângelo, sentindo-me um Robert Langdon, envolvido em um romance policial.
Em tempo: gostei de ver em A Herança, menção ao livro do meu irmão, Waldomiro, Peixoto , Sharpened Knife, adquirido pelo personagem Sólon, ao chegar ao aeroporto Lech Walesa, em Gdansk: a capa desse livro — que pude ler ainda em forma de boneco— , é uma concepção dos fotógrafos Lu Degobbi e eu.