LI E GOSTEI: A PÁGINA PERDIDA DE CAMÕES

LUCIANO MILICI: NOSSO DAN BROWN

“Assim como Dan Brown fez com obras de arte, Luciano fez com poesia”.

Babi Dewet

No livro O segredo da Galileia, de Evan Drake Howard, unidos por uma mensagem inscrita em um papiro, embora separados por um espaço temporal que engloba dois mil anos, o palestino Karim Musalaha e a judia Judith estão diante de uma encruzilhada: deixar-se dominar pela ira, pela carência de esperança e pela fúria, ou propagar um saber que pode redimir toda a humanidade.
Em A página perdida de Camões – o enígma d’Os Lusíadas — em que Luciano Milici fala de caos, filosofia, enigmas, acaso e coincidências, misturando humor e sarcasmo com ficção fantástica e horror — o jovem pesquisador Santiago Porto, mestre em enigmas e fã de literatura, recebe de uma misteriosa e bela mulher a missão de desvendar a história real do poeta Luís Vaz de Camões e encontrar seu maior segredo: a página perdida — um fragmento inédito de Os Lusíadas, procurado por seitas e homens perigosos desde a publicação da epopéia, há 440 anos.Oculta por enigmas e anagramas, no melhor estilo dos livros de Dan Brawn, a descoberta dessa página perdida pode revelar a localização da lendária Máquina do Mundo.
No livro As esganadas, de Jô Soares, o autor explora o tema: assassinatos em série. O núcleo narrativo está nas tentativas aparvalhadas da polícia ( Filinto Müller) de encontrar um criminoso (Caronte) que, além de muito esperto  não desperta suspeita nenhuma, e assassina suas vítimas ao som d’As quatro estações do ano.
Em A página perdida de Camões, Adamastor ( vítima de bullying quando adolescente) , um terrível serial killer aparentemente relacionado aos poemas de Camões tortura e mata suas vítimas — ao som de Eclipse oculto, de Caetano — deixando recados ameaçadores à polícia e à imprensa, sendo procurado por Santiago e seus amigos: a bela policial Selene, o português Valente, Adso, Lábia, assíduos  freqüentadores do Bartenon.
Mas o mais importante desse livro de Milici — nasceu no bairro do Ipiranga, em São Paulo, mora em São Caetano do Sul, é publicitário formado pela ESPM com MBA em Comércio Eletrônico — é o que, sobre a sua obra, escreve para os leitores  a autora de Sábado à noite, Babi Dewet : “ Vocês irão presenciar nesse livro um mundo que não é comum à maioria dos jovens; suas páginas contêm mistérios e enigmas, assim como aulas de literatura repletas de referências e passagens nostálgicas, com uma abordagem que o leitor provavelmente desejaria que seu professor dessa matéria tivesse utilizado. Aliás, se tem algo nesse livro que vai prender o leitor do começo ao fim — fora os desafios e estratégias, os personagens divertidos e bem-construídos, as passagens criativas e tudo mais —, são as inúmeras aulas de história que alocam de forma curiosíssima a ficção dentro de uma realidade que deveria ser muito comum a nós, brasileiros, colonizados pelos portugueses”.
Enfim, fica minha sugestão aos que vierem a ler esse meu artigo : leiam A página perdida de Camões e aceitem o convite do autor para reinventar com ele a aventureira, misteriosa e enigmática vida do maior poeta da língua portuguesa, autor de Os Lusíadas, e ajude o jovem Santiago Porto, o protagonista, a encontrar a página perdida de Camões.

ANTONIO CARLOS TÓRTORO
ancartor@yahoo.com
www.tortoro.com.br
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