“Cidadania poderia ser sinônimo de solidariedade! Mas se solidariedade não fosse palavra e sim ação? Solidariedade, fazer o bem não tem preço!”
Aline Diedrich
Depois de duas semanas, ouvindo de alguns poucos pais e alunos se era obrigado participar da Gincana do Colégio Anchieta, no dia 17 de março , nas dependências do Colégio Anchieta , foi realizada —sob minha coordenação e apoio da diretora, profa. Alcilene Soares Aguiar , do mantenedor , prof. João Alberto de Andrade Velloso e dos coordenadores pedagógicos Ana Paula Hermanson e Marcos Anderson B. dos Santos — a GINCANA DO COLÉGIO ANCHIETA / 2012, cujo objetivo foi comemorar as efemérides mais importantes do ano e, principalmente, sensibilizar os alunos para as causas beneficentes e cidadãs.
Na abertura — após homenagem ao fotógrafo João Rossato e à diretora do Teatro Pedro II, Zezé Najem , falecidos recentemente — as equipes desenvolveram performances sobre XXX Olimpíada de Londres, Calendário Maia e o fim dos tempos, 300 anos de nascimento de Jean-Jacques Rousseau e 100 anos de nascimento de Jorge Amado.
No decorrer da Gincana 2012, as equipes desenvolveram tarefas: em homenagem aos 100 anos de nascimento do ator Mazzaropi ( com a presença do ex-vereador José Velloni, que fez 10 filmes com o homenageado, acompanhado pelo seu filho Valério Velloni) ; relembrando os 100 anos do afundamento do Titanic; em homenagem ao Comercial ( presença do jogador Rodrigo) e Botafogo ( presença dos jogadores Daniel, João Lucas, Alisson, Álvaro e Guilherme) — atualmente na divisão especial do Campeonato Paulista ; em comemoração aos 10 anos da ARE- Academia Ribeirão-pretana de Educação ( presença dos membros Magaly L.C. Montagnana, Sylvestre Arnaldo Grandini, Antonio Santilli, João A. A. Velloso, Luiz Carlos Moreno, Antonio Cassoni, Vanessa F.B. Pânico, Nilva Mariani, Filomena Assolini e AC Tórtoro) ; homenagem aos 500 anos de falecimento do navegador Américo Vespúcio; em comemoração aos 33 anos do Colégio Anchieta (criação de comunidades das quatro equipes no Facebook) ; em homenagem aos 200 anos de nascimento de Charles Dickens.
Arrecadamos mais de mil e quinhentos quilos de arroz e feijão, que foram doados a instituições beneficentes da cidade.
Em parceria com o Hemocentro do Hospital São Francisco, enfermeiras realizaram coleta de sangue de mais de quarenta pessoas, das 8.30 às 12 horas.
Os jovens, com menos de 18 anos, foram incentivados a tirar seus títulos de eleitores.
As equipes da gincana, por meio do site do Colégio, incentivaram o cadastramento de novos doadores de medula óssea.
No período da tarde, foram realizadas as tarefas esportivas com atividades organizadas pelos professores de Educação Física ( Adalberto, Ronaldo e Lana), compostas por natação, corrida a pé e de bicicleta ( triátlon).
Alunas do curso de Artes Cênicas do Centro Universitário Barão de Mauá, coordenados pela profa. Miriam Fontana, participaram como juradas (Adelita Furlan Catalano e Pâmela Martins) ao lado da Profa. Cármen A. A. Kairala , ex-coordenadora pedagógica do Colégio Anchieta.
A equipe campeã foi a Rousseau (azul) , com 2.700 pontos, seguida da equipe Maias (verde), com 2.500 pontos, Londres (branca) com 1.900 pontos e Jorge Amado ( amarela) com 1.800 pontos.
Cobriram o evento, para divulgação na TV , Carlos Ponce, do programa Sociedade em Destaque, e Ribeirão Capital ( Zuleica).
A cobertura fotográfica e vídeo foi realizada por Marco Pires, da Espaço Foto Digital – www.marcopiresfotos.com.br.
E então respondo ( com as palavras do filósofo Zygmunt Bauman ) à pergunta dos pais e alunos que acham que é perda de tempo o trabalho exigido a todo momento para bom desempenho de uma gincana como a nossa, em grupo, feito para desenvolver nos jovens a importância da participação cidadã —: “ …a ideia de buscar a felicidade e uma vida confortável tomando como referência unicamente o próprio indivíduo é um equívoco e uma ilusão; que a esperança de ‘chegar lá sozinho’ é um erro fatal que vai de encontro aos próprios interesses da pessoa — como ilustra o feito do Barão de Münchausen , de tentar sair do pântano puxando-se pela peruca”.
Logo, participar de uma atividade escolar, sem remuneração ( de nota ou dinheiro), não é obrigado, mas é obrigação — segundo Houaiss, “aquilo que é ou se tornou necessidade moral de alguém — de quem pretende ser, no futuro, cidadãos construindo um mundo melhor.