DO POETA TÓRTORO PARA O POETA GUILHERME : SÓ OS ANJOS MORREM CEDO

Só os anjos morrem cedo, é o título do livro de John Dekowes no qual ele vasculha a alma e os sentimentos humanos de um modo frio, cruel e impiedoso sem nenhum pudor.
Só os anjos morrem cedo,  foi o comentário que ouvi, logo de manhã, de minha amiga/irmã, Elza Rossato, quando nos dirigíamos  para  os escombros da  Cianê, antiga Fábrica das Indústrias Reunidas Matarazzo, instalada no bairro Campos Elíseos, e tombada pelo Patrimônio Histórico e Cultural afim de participarmos, no local, de um ensaio fotográfico.
Eu ainda não sabia do falecimento do nosso inesquecível, excelente e caro aluno/ poeta  do Colégio Anchieta, Guilherme Siffoni Bortolin, que cursava a 3ª. série do Ensino Médio.
Não fui prantear sua partida diante de seu corpo tão jovem mas já inerte: preferi  me dirigir a ele por meio de minhas preces, no meu cantinho de orações, pedindo a Deus que dê aos seus pais e familiares, muita força, fé e coragem para suportarem a dor, e ao nosso Guilherme, que o Grande Arquiteto do Universo  o receba em seus braços como receberia mais um anjo no céu.
Como eu sempre desejei ser lembrado, após meu passamento para outras dimensões, por meio de meus versos, deixo aqui nesse espaço os versos que Guilherme dedicou ao Colégio Anchieta, na antologia “30 Anos de Boa Educação” , para que ele seja sempre lembrado:

 

É na escola que construímos
Nosso caráter e nossa personalidade
Adquirimos o dom do saber
E fazemos nossas amizades.

Lá crescemos como pessoas
E aprendemos a compartilhar.
Minha escola é para mim
Como meu segundo lar.

Neste ano de dois mil e nove,
Comemoramos com felicidade
O aniversário da nossa escola
A qual tanto nos dá oportunidade.

Parabéns, Colégio Anchieta,
E muito obrigado
Por tudo que tem me feito,
E por tudo que tem me dado.

 

 

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Colégio Anchieta, EDUCAÇÃO