Evandro Navarro, o “Veio” , um ícone ribeirãopretano da MPB, cantou na sala de coordenação do Colégio Anchieta, em primeira mão, para o seu parceiro na música “Lambari” e Orientador Educacional , Antônio Carlos Tórtoro, sua nova composição, aliás um primor, intitulada “Urbana Solidão”.
Meu querido amigo, e parceiro, Tórtoro, vai aí a modesta letra da canção, à qual, generosamente, você fez elogios.
Diria um amigo meu: não mereço, mas agradeço.
Honra-me poder “passear” , ao teu lado, pelo teu “sítio” virtual.
“Urbana solidão” , é só mais uma entre milhares de canções sobre os solitários. Solitários que fazem parte de um grande e infinito coro silencioso.
Cantemos pra preencher espaços!
Cantemos pra romper com a dor e o medo.
Cantemos na esperança de sermos pontes, a transpor abismos, reaproximando ilhas-corações.
Cantemos brisas, ventos, luzes e clarões
Forte abraço e carinho.
Evandro
URBANA SOLIDÃO
Evandro Navarro
21/8/09
De onde vem, ninguém vê
Não vai se saber
De onde vem, ninguém vê
E não vai se saber
Se o amor nasceu dos mares
De vários oceanos
Dali pr’outros lugares
Em corações urbanos
Por isso somos ilhas
E a cidade um porto vão
Milhares de humanos
navegando a solidão
Milhares de humanos
navegando em solidão
De onde vem, ninguém vê
E não vai se saber