O Conselheiro Antonio Carlos Tórtoro — com sua esposa, a fotógrafa Lu Degobbi, e a amiga do casal, empresária Elizete Sachs — a convite do Presidente , Waldo da Col participaram do jantar de final de ano da diretoria do Clube de Regatas Ribeirão Preto, ao som do excelente conjunto Classe A , do amigo Dudu Meirelles.
Durante a apresentação, um componente do conjunto, Vitório Negrizolo, assovia parte da música Wind of Change, da Banda Scorpions, trazendo à minha lembrança um gênio musical, William Fourneaut ( última foto da série abaixo ), que mereceu os comentários do Maestro Georges Henry em seu site:
“A ultima vez que vi Willian Forneaut foi realmente na casa Manon, não me lembro que ano foi, acho que foi nos anos 70, tocando um orgão Hamond e assobiando como ninguém.uma pena que não temos como gravar as musicas que ele tocou…….
Muitas e muitos lembram de William Fourneaut que foi a principal atração de minha orquestra brasileira dos anos 40 e 50. William era um fenômeno musical.
Gordo (pesava 140 quilos), era leve como uma pluma quando dançava. Cantava e imitava todos os cantores líricos ou populares. Tocava piano sem ter estudado – e como tocava! Assobiava como se seu assobio fosse um instrumento tocado com a virtuosidade e o bom gosto de um verdadeiro musico.
Reparem bem que quando se ouve assobio duplo, não se trata da justaposição de um pífaro à melodia assobiada; é a gravação de dois assobios (em duas vozes) pelo mesmo Fourneaut. Isso é uma façanha musical, mas, principalmente, uma façanha tecnológica de monta tendo em vista o ano da gravação, 1961.
Ouçam essa gravação – Um maxixe em Paris – editada na França, uma raridade que você não encontrará em nenhum lugar do mundo – talvez só na França, em algum museu.
O long-play onde se encontra essa música, foi produzido por mim, em São Paulo, e editado na França pelas edições Francis Salabert. Os autores da melodia são José Toledo e Jean Manzon”.