O escritor João Augusto realizou manhã de autógrafos do livro , “Poesia de Telhado ” na Biblioteca do Clube de Regatas, no domingo, dia 13 de outubro de 2013, das 10 às 11 horas da manhã.
A presença dele foi a 68ª de uma série, que o conselheiro e colaborador, escritor Antônio Carlos Tórtoro, tem levado ao Regatas em um dos finais de semana de cada mês, com o objetivo de incentivar a leitura e apresentar aos regateiros os escritores de Ribeirão Preto e região.
João Augusto nasceu em Bebedouro, interior de São Paulo, em 4 de julho de 1974. Mudou-se para Ribeirão Preto ainda menino, em 1982.
Jornalista por vocação, escritor por necessidade, sempre se mostrou autodidata. Na imprensa, iniciou-se em 1998, como operador de rádio. De lá pra cá, atuou em praticamente todas as áreas da mídia, trabalhando como repórter, editor, assessor de imprensa, coordenador de reportagem, produtor e diretor de TV.
Criou e dirigiu o programa de documentários Câmera 2 DocTV. Já escreveu para cinema e teatro, suas outras paixões. Foi laureado em prêmios literários como poeta e contista. Participou de coletâneas e venceu o II Concurso de Poesia Moderna, em 2006, em homenagem aos 150 anos de Ribeirão Preto.
O primeiro livro do autor, Que Diabo de Poeta És Tu? (editora São Francisco), foi publicado em 2009 e recebeu elogios da crítica e do público. Sua segunda obra, Sem a Sombra de um Guarda-Chuva (Scortecci Editora), confirma o autor como um dos nomes da nova geração da poesia brasileira.
João Augusto é filho da dona de casa Rita de Cássia e do motorista Álvaro Batista; irmão de Fernando, Amanda, Gustavo e Vinícius. Casado com a professora de Educação Física Elaine Cristina, é pai de Letícia e Gabriel, suas melhores e maiores criações.
Maiores informações no site : www.joaoaugusto2.com.br
SOBRE O LIVRO:
Em Sem a Sombra de um Guarda-Chuva, obra anterior, ele já se revela como um excelente poeta. Já Raquel Naveira, escritora, poeta, professora e mestre em Comunicação e Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo, vai além: “Os poemas de Poesia de Telhado transbordam de amor. O poeta escreve porque ama e porque é seu destino, sua fatalidade”. João Augusto diz: “escrever me oferece um destino, mas é o amor que me dá um começo”.
Naveira completa: “Ele penetra no mistério do amor e suas galáxias e sabe que os amores podem desalinhar o eixo de toda uma vida. Desalinhar órbitas de todos os planetas”, alerta a professora. João Augusto expõe sua alma na sua mais recente obra. Sua alma está cheia de ver navios. Seu coração palpita entre os sonhos e um desejo incontido de espalhar palavras e sentimentos. Com ele, temos a certeza, é possível ser feliz, pois o amor está para todos, indistintamente.
“Poesia de Telhado”, é uma produção que vem chamando a atenção de importantes nomes literários em função da qualidade dos seus textos e a forma singular de se entregar ao mundo das letras. Tônica essa que só lhe rende elogios e o consagra entre os talentos da literatura brasileira.
O contista e romancista Menalton Braff, prêmio Jabuti com À Sombra do Cipreste, de 2000, por exemplo, é definitivo sobre a atividade intelectual de João Augusto. “Ele é, sem dúvida, uma revelação entre os novos escritores. Um jovem talentoso, concentrado e um especialista na arte de organizar e expor as palavras”. Braff disse ainda: “João Augusto não escreve a poesia,ela brota em sua pele, perturbadora, mas com um frescor do orvalho que nasce da relva. Neste seu terceiro livro, o sabor surrealista vem tingindo com as cores dos dramas humanos, mas sem perder a surpresa das combinações insólitas, sem abrir mão de ser, em primeiro lugar, poesia maior. Ler Poesia de Telhado é uma obrigação para quem tenha alguma sensibilidade, pois, fiquem certos, estamos diante de um dos nomes da nova geração da poesia brasileira”, afirma Braff.
Acompanharam o escritor sua esposa, Elaine Cristina e os filhos Letícia Helena e Gabriel Augusto.
Prestigiaram o evento o vice-presidente do Regatas, Antonio Cese, o Vereador e Diretor do Regatas, Rodrigo Simões, o tio do escritor, Evaldo Felício, além de leitores e associados do Clube.
Como de costume, foi entregue à bibliotecária Deise um exemplar do livro e servido o tradicional café da manhã aos presentes.