Na noite de 29 de novembro de 2013, 20h45, no Buffet Helena , rua Otto Benz, 1252, Antonio Carlos Tórtoro e Lu Degobbi compareceram ao casamento de Estela e Henrique.
Estela é filha dos amigos Francisco José Ripamonte ( Advogado e fotógrafo do Grupo Amigos da Fotografia ) e de Fernanda Castello Moço Ripamonte (Advogada, membro da AJL, ALARP e da ARL ).
Momento marcante da cerimônia foi a leitura do poema Alma Gêmea , escrito por Emmanuel para sua amada Lívia.
CANÁ NO BUFFET HELENA
A noite de vinte e nove de novembro não foi especial somente para os noivos, Estela e Henrique, e para os seus pais Francisco, Fernanda, Fábio e Edina.
A última sexta-feira de novembro de dois mil e treze foi especial para todos que puderam compartilhar das alegrias comuns a todo enlace matrimonial.
Ao som de música jovem, enquanto telões apresentavam aos presentes cenas da vida dos noivos e familiares, eram servidos na mesa de frios, pães elaborados, cascata de queijos com favo de mel, carne Scabesh, quiche Lorraine, mix de castanha, brullé de frrango com catupiry, escondidinho de carne seca, fiambres de salame, lombinho canadense, Blanchet de peru,sushi variado, cone de rúcula, tomate seco e mussarela de búfala, salada de peito de peru defumado e caponata de berinjela.
No jantar, filé ao molho com ervas finas e champignon, frango à Paris, conchiglione de quatro queijos, arroz e batata sauté, regado a vinho, cerveja, coquetéis de frutas, refrigerantes e água, satisfaziam os paladares dos convivas.
Tudo perfeito, sob o olhar atento de dois anfitriões amigos/irmãos: Francisco, advogado e fotógrafo nas horas vagas, e Fernanda, advogada e minha colega de ALARP – Academia de Letras e Artes de Ribeirão preto e da ARL – Academia Ribeirãopretana de Letras.
Mas a presença imprescindível do Cristo se fez mais forte e sentida no momento das palavras proferidas por André Bordini relembrando as bodas de Caná a fim de fazer a analogia: vida é água, vida com amor/casamento é vinho.
“Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento. Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho. Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Então, ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser. Estavam ali seis talhas de pedra, que os judeus usavam para as purificações, e cada uma levava duas ou três metretas. Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente. Então, lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala. Eles o fizeram. Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora. Com esse, deu Jesus princípio a seus sinais em Caná da Galiléia; manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele” (Jo 2:1-11).
A participação do representante espírita na cerimônia — cujo único e maior cacife era, segundo ele mesmo, ser amigo dos noivos — terminou com a leitura do poema Alma Gêmea , escrito por Emmanuel para sua amada Lívia: “ Alma gêmea de minha alma / Flor de luz de minha vida / Sublime estrela caída / Das belezas da amplidão. / Quando eu errava no mundo / Triste e só, no meu caminho / Chegaste devagarinho / E encheste-me o coração. / Vinhas na benção das flores / Da divina claridade / Tecer-me a felicidade / Em sorrisos de esplendor ! /
És meu tesouro infinito / Juro-te eterna aliança / Porque sou tua esperança / Como és todo meu amor ! / Alma gêmea de minha alma / Se eu te perder algum dia / Serei tua escura agonia / Da saudade nos seus véus… / Se um dia me abandonares / Luz terna dos meus amores / Hei de esperar-te entre as flores / Da claridade dos céus”.
Nesse momento olhei com olhos lacrimejantes para minha Lívia, minha Lu ao meu lado — com novo penteado by Gringo, da Beatriz Cabeleireira/visagista — e agradeci a Deus, mentalmente desejando aos nubentes a mesma felicidade — vinho de Caná — que saboreio, , há mais de trinta anos.
ANTONIO CARLOS TÓRTORO
ancartor@yahoo.com
www.tortoro.com.br
