Observação: segundo Adriana Silva e ideia de criação dessa biografia nasceu quando as mesma autoras da biografia de Vaccarini realizaram manhã de autógrafos dos livros , “Paisagem Cultural do Café “ e Artistas do mundo” na Biblioteca do Clube de Regatas, no domingo, dia 8 de dezembro de 2013, a convite do conselheiro AC Tórtoro.
AC Tórtoro encontrou vários amigos prestigiando o evento — dentre eles Marcelo Gasparini, Marcos Botelho e outros — que contou com apresentação musical do duo de acordeonistas Gilda Montans e Meire Genaro.
“Bassano Vaccarini: além do Moderno” mostra trabalhos inéditos do artista, realizados em 1995, no formato digital.
Vaccarini (falecido em 2002) um dos artistas plásticos mais importantes de Ribeirão Preto ganha uma biografia póstuma na comemoração de seu centenário ( dia 9 de agosto). Foi lançada hoje a sua biografia, com direito à abertura de uma exposição.
A publicação faz parte do segundo volume da coleção “Biografias” realizada pelo Instituto Paulista de Cidades Criativas e Identidades Culturais.
“A escolha por Vaccarini faz parte da proposta do instituto em reconhecer o potencial cultural da cidade. Vaccarini foi importante para o movimento cultural de Ribeirão e região, desde quando veio para cá (vindo da região de Milão, Itália, chegou a Ribeirão em 1956) na década de 1950” , afirma a professora Lilian Rosa.
Escrito em parceria com a jornalista Adriana Silva e com a doutora em Artes, Maria de Fátima, o livro retrata a trajetória do artista e traz à luz uma coleção composta por trabalhos realizados em 1995, no formato digital.
Bassano criou mais de oitocentas obras digitais no computador de casa e que estavam salvas em disquetes. Dezoito das imagens estão no livro e catorze na exposição.
O conjunto de onde extraímos essas obras — diz Daniela, filha de Vaccarini — foi realizado em um equipamento Apple Macintosh Performa 630 (PC) com impressora Color StyleWriter 2500. Sobre as obras, Daniela justificou: “Meu pai não imprimia os desenhos do computador, fizemos pouquíssimas impressões na nossa impressora , tamanho A4 e A9. Com todas ele ficou insatisfeito com o resultado, ele queria ampliações bem maiores e do tamanho desejado só tinha em gráficas de São Paulo a preços absurdos. Então, conseguimos um tamanho maior com o Lino Strambi, que são poucas do acervo, ainda assim não o satisfez. Ele adorava ver as imagens no próprio computador devido à luminosidade da tela, pois, elas, impressas, perdiam a luz e a vivacidade das cores do PC”.
Fotos de Lu Degobbi – Grupo Amigos da Fotografia.