UM POETA CHAMADO TOLEDO

Beleza !!!!!!!
Essa é a manifestação que diante de uma apresentação que tenha entusiasmado os presentes ao sarau do Ponto & Vírgula, todos ouvem a partir de uma das mesas postadas ao fundo do amplo salão do Hotel Nacional: é a maneira alegre e descontraída que só o Poeta Toledo tem.
Sempre de bermuda e chapéu tirolês, o poeta de quase dois metros, nascido Deugrácias Benedito de Toledo é personagem assíduo em qualquer atividade que envolva literatura ribeirãopretana: ele, e exemplares dos seus sete livros de poemas (Frutos da terra (antologia) , Momentos poéticos, Emoções poéticas, Natureza poética, Caminhos poéticos, Recanto poético e Solidão poética) escritos entre 2005 e 2013.
Sempre bem humorado, Toledo, como ele mesmo afirma, tornou-se um Poeta Peregrino em razão de suas constantes viagens realizadas com o propósito de participar de Feiras e Bienais de Livros, unindo o útil (comercialização de seus livros) ao agradável ( retornar às cidades por ele já percorridas) bem como conhecer ( e ser conhecido) novas localidades.
E suas declamações são sempre  momentos especiais: fala contundente, gestos amplos, pausas longas, entonações marcante quando as palavras surgem nos poemas formando rimas, o que ocorre com bastante constância pois Toledo é objetivo:  poemas só com rimas.
Toledo é cavalheiro gentil com as mulheres, e para os amigos tem sempre um abraço apertado e caloroso.
Sem curso superior, mas formado na universidade da vida, carrega sempre em seus versos mensagens de paz e amor, e seus livros guardam características marcantes : natureza nas capas, 20 poemas por título — sendo o primeiro e o último de ordem ou tema divinos — e rimas, muitas rimas.
Acabo de ler Solidão Poética, que ganhei de presente, acompanhado por uma dedicatória carinhosa, grafada com caneta azul e em letras garrafais, como são sempre as dedicatórias do PT: “Ao querido casal, Tórtoro e Lúcia, com estima”.
Posso garantir que é impossível para quem já viu/ouviu Toledo declamar, ler qualquer um de seus poemas sem ver e sentir sua figura ímpar, ouvir sua voz possante ( que sempre dispensa microfones) e sentir sua presença carismática e cativante.
Ler o Poeta Toledo é sentir, por alguns momentos a mesma ingenuidade e pureza de uma criança que olha para uma Lua cheia — como a que se exibe na foto de capa, vista pelas lentes mágicas de minha amiga/irmã, Elza Rossato — e vê São Jorge em seu cavalo branco, deixando cair de seu alforje uma luz cheia de esperança  no futuro dos seres humanos.

ANTONIO CARLOS TÓRTORO
ancartor@yahoo.com
www.tortoro.com.br
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