AC TÓRTORO:MESTRE DE CERIMÔNIA – 100 ANOS DE BASSANO VACCARINI

100 ANOS DE BASSANO VACCARINI   VACCARINI-10 VACCARINI-1 VACCARINI-2 VACCARINI-3 VACCARINI-4 VACCARINI-5 VACCARINI-6 VACCARINI-7 VACCARINI-8 VACCARINI-9Dia 5 de fevereiro de 2014, às 20h30, no Teatro Bassano Vaccarini, Campus da UNAERP de Ribeirão Preto, foi realizada a cerimônia de— artista multimídia — revolucionário na vida e na arte “ que prevê várias atividades em comemoração ao ano de centenário de nascimento de um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros do século XX. Na oportunidade, fui Mestre de Cerimônia e dei o depoimento abaixo: “Todo artista é um ser intuitivo, com faculdades supranormais. Por isso, podemos afirmar que sempre existirá o intérprete sutil e mágico da natureza, e dos profundos e eternos anseios da humanidade. E esse poder de intuição — ou força intuitiva — como revelação mágica de substância desconhecida é que torna o homem predestinado criador, mais próximo de Deus do que dos seus semelhantes ( VACCARINI – 1962”). Foi com surpresa e satisfação que recebi o convite de minha amiga Dani para ter o privilégio de dirigir os trabalhos dessa noite. Cidadão ribeirãopretano sempre preocupado com os rumos de nossa cultura, posso entender os desafios enfrentados por esse Milanês que chegou ao Rio de Janeiro, em 1946, e logo depois foi para São Paulo para  residir e trabalhar como cenógrafo, figurinista e diretor técnico da Cia de Teatro Bela Vista e Cia de Teatro Silveira Sampaio. Dez anos depois chegava a Ribeirão Preto, convidado pelo Prefeito Costábile Romano e Jaime Zeiger para planejar e executar os pavilhões destinados à Exposição Comemorativa do Centenário. E passou a residir em nossa  terra, um coração aberto ao sol pelas enxadas . Nessa época, com sete anos,  eu iniciava minha vida escolar no Grupo Escolar Guimarães Jr, mas Bassano, com 12 anos , na Itália, já havia esculpido sua primeira obra, Diógenes, quase que como uma premonição do que seria sua incansável vida. Digo isso porque nosso homenageado deixou sua cidade natal e para Ribeirão Preto trouxe não o lume frágil de uma lamparina mas uma luz que deu sentido de modernidade, a influência artística europeia para a Capital do Café, segundo Dante Velloni. Tal qual um Diógenes do século XX, buscou novos ideais nas artes, tendo que aliar o desejo de criar livremente com a necessidade de sobrevivência, sem, contudo, perder a criatividade e a originalidade, e da mesma forma que o Cínico — por acreditar que a virtude era melhor revelada na ação e não na teoria — fundou a Escola de Artes Plásticas de Ribeirão Preto, dentro da qual  organizou a Escola de Arte Dramática. Atuou como professor de cenografia, além  de lecionar Artes Plásticas. Consagrou-se no cinema, quando já reconhecido como escultor e pintor nos anos 60. Começou seu curso de Pedagogia com 55 anos. Enfim, eis o motivo de minha alegria em poder, nessa noite de gala, dedicar meu preito ( e da ARE- Academia Ribeirão-pretana de Educação) de admiração e respeito a esse genial artista, intérprete sutil e mágico da natureza, e dos profundos e eternos anseios da humanidade,  que será, juntamente com outros abnegados,  para sempre referência e identidade cultural de Ribeirão Preto e , com certeza, hoje mais próximo de Deus do que dos seus semelhantes. Prestigiaram o evento : Maria Ignez e Daniela Vaccarini (Esposa e filha do homenageado), Elmara Bonini (Reitora da UNAERP), Fabiano Rangel (Eclética), Marina Braghetto ( Artista plástica) , Edgard Castro ( Cineasta e Presidente da feira do Livro), Alessando Maracá (Secretária da Cultura de Rib. Preto), Luiz Alberto de Mattos (Parlamentar representando o Vereador  Maurício Gasparini) ), Vereador Rodrigo Simões, Alaíde Teixeira Leal ( Secretária da Educação de Altinópolis), Fabíola Faria de Oliveira( Representando a Secretaria de Desenvolvimento Econômico ) , Boanerges Cultri ( Secretário dos Transportes)  Adriana Silva (Vice-presidente da Feira do Livro), Thirso Cruz ( Artista plástico) e Bia Mestriner ( Cantora). ANTONIO CARLOS TÓRTORO ancartor@yahoo.com

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