ESCOLHI UMA PROFISSÃO! E AGORA?
“Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá”.
Ayrton Senna
Recentemente recebi das mãos do meu grande amigo e escritor, Dr Geraldo Cossalter, o exemplar de número 1990 de seu livro Passei na OAB! E agora?
Ninguém melhor para falar da importância desse trabalho do que o Dr Misaque Moura de Barros:
“Esta obra é o resultado das preocupações, pesquisas e reflexões do autor, em torno dos grandes desafios enfrentados pelo jovens advogados no início da jornada profissional. Visto que, no espaço acadêmico ensina-se o Direito, mas não advogar.
O autor cuidou de trazer não apenas métodos práticos do cotidiano da Advocacia, como também lançou reflexão profunda dos influenciadores que temos ao longo da vida nas suas mais diversas formas, e quais seguir para alcançar resultados positivos dentro dos preceitos éticos e morais de nossa nobre profissão. O autor responde aos diversos questionamentos e indagações que o jovem advogado se faz costumeiramente no início da carreira profissional, dando-lhes fundamentos para decidir qual o melhor caminho para uma vida promissora e de sucesso. Uma visão acurada da realidade da Advocacia atual, em termos de estrutura, estreitamento de relacionamento (networking), empreendedorismo, tec, frente ao exercício regular de nossa profissão. Esse livro trata de uma valiosa ferramenta, que certamente atenderá à expectativas e anseios dos jovens advogados que buscam por efetivas respostas de como trilhar um caminho de sucesso nessa tão sonhada e bela profissão da Advocacia”.
Enfim, faço minhas as palavra do Dr Alexandre Bonilha: “Assim, é com louvor que recomendo essa obra, ou melhor, essa obra-prima que brinda o cenário da biblioteca jurídico nacional. Com meus ternos aplausos”.
Mas confesso que não resisti “plagiar” a obra desse meu amigoirmão, Geraldo Cossalter — como fizeram recentemente, no Facebook, com um pensamento dele, mas sem mencionar os devidos créditos — e pincelei algumas frases desse seu trabalho…substituindo a palavra Advocacia por Pedagogia, e advogar por ministrar aula, sem prejudicar a importância das mensagens tanto para os profissionais do Direito quanto para os da Pedagogia.
“Os bancos das universidades nos moldam na matéria da Pedagogia, mas não na arte de ministrar aulas.
A carteira de trabalho é sem dúvida alguma o passaporte para o exercício profissional- ministra aulas. Todavia, não haverá bom desempenho, sem dedicação e, principalmente, se você não fizer investimentos e não praticar exercícios diários de atitudes e posturas adequadas à profissão.
Como perseguir a realização profissional: trabalhe com criatividade e otimismo, tenha vontade de vencer, planejando o futuro, faça tudo com ética, dentro da moralidade e com responsabilidade, faça tudo com humildade e sabedoria, crie uma rede de relacionamentos forte e sadia, não acredite que existe prática pedagógica isolada, cultue a generosidade.
Assim agindo, estará lapidando a si mesmo, o que poderá fazer de você um ser humano especial.
Seja como um viajante noturno que enxerga apenas o limite que o farol de seu veículo pode alcançar. Entretanto, certo de que, metro por metro, quilômetro por quilômetro, acabará chegando ao destino, apesar da escuridão.
Porque para ministrar aulas é preciso coragem, determinação e fé!
Participar ativamente da Pedagogia é fazer da profissão um verdadeiro sacerdócio.
Participar ativamente da Pedagogia é uma forma de doação. Destarte, apesar das dificuldades e do trabalho intenso, participar ativamente da Pedagogia também fará bem para a sociedade e para a própria alma.
As seis qualidades essenciais: Conduta ilibada, conhecimento, generosidade, postura ética, Simpatia, simplicidade.
Vocação para a Pedagogia é algo profundo, já que a base é a paixão pelo ser humano. Sim, a paixão pelo ser humano.
Existem muitos nazistas modernos vivendo em nossa sociedade. É preciso cuidado para não ser sua vítima. Porque, se você conhece alguém que vive sem opinar, sem expressar vontades e sem liberdade, desconfie, porque você poderá estar diante de mais uma vítima de um nazista da modernidade. Citando Aristóteles: ‘Há apenas uma maneira de evitar críticas: não fazer, não falar e não ser nada’”.
ANTONIO CARLOS TÓRTORO
ancartor@yahoo.com
www.tortoro.com.br