AC TÓRTORO E ANTOLOGIA PONTO & VÍRGULA NO CONVÍVIO PANATHLON 2017

Na noite do dia 06 de dezembro de 2017, no Bar do Epicurista, Avenida Francisco Junqueira, 3280, realizou-se o convívio festivo do Panathlon Club Ribeirão Preto.
Na oportunidade Antonio Carlos Tórtoro entregou ao Cel. Sebastião Correa de Carvalho exemplares da 11ª. Antologia Ponto & Vírgula ( e da Revista Ponto & Vírgula), com homenagem ao saudoso Henrique Nicolini: o homem que trouxe a semente do Panathlon Club para o Brasil.
AC Tórtoro também recebeu das mãos de sua ex- aluna, Márcia Carvalho, um exemplar do livro Os seis inseparáveis, um romance policial psicológico que terá uma manhã de autógrafos no Clube de Regatas em abril de 2018.
Foram momentos agradáveis ao lado de amigos, da Presidente do Panathlon Ribeirão Preto, Antonieta Guglielmetti de Araujo e do amigo/irmão, Cel. Sebastião Correa de Carvalho.

VÍDEO SOBRE A ANTOLOGIA:
https://pontoevirguladivulgando.blogspot.com.br/2017/12/video-de-apresentacao-dos-autore.html

PREFÁCIO DA ANTOLOGIA

OS ONZE TRABALHOS “DA” HÉRCULES

“Teria Hércules sido o que foi sem as feras e malfeitores de que ele libertou a Terra? Sem esses inimigos, de que teriam servido seus braços musculosos, sua força e seu valor, sua paciência invencível e todas as suas outras qualidades?”

Epictetos

Na mais recente edição da Revista Ponto & Vírgula, a trinta e quatro, encerrei o meu artigo “Dez: o número sagrado de Pitágoras” — no qual comentei sobre as dez edições da Antologia Ponto & Vírgula — com as seguintes palavras:
“Enfim já chegamos ao dez sagrado de Pitágoras…que venha a Antologia de número onze, número de forte magnetismo e que caracteriza as pessoas idealistas, inspiradoras, inventivas, capazes de iluminar o mundo por meio de ideias elevadas: o número de Irene”.
Digo isso porque Irene é “uma” Hércules do momento cultural em que vivemos na Capital da Cultura.
Como sabemos, Hércules ou Herácles é um dos mais notáveis heróis e semideuses da mitologia greco-romana que, com um aspecto viril, foi um grande guerreiro: nossa Irene, bem longe de ter um aspecto viril, é uma grande guerreira, porque somente uma grande guerreira consegue, mesmo, ou apesar das dificuldades e atribulações do dia a dia, criar algo novo no meio em que vive.
O número onze da Antologia P&V traz novos contos, novas crônicas, novas poesias, novas fotografias, e até um cordel.
Os artistas participantes são, mais uma vez, do mais alto nível, e abarcam uma faixa etária que vai dos quinze anos do Toninho até as décadas de anos dos mais experientes.
Débora Ventura, com o seu “Poema para meu amor”, representa na 11ª. Antologia, o caro e inesquecível poeta, Antonio Ventura — agora vivendo em outra dimensão — personagem sempre presente nas Antologias anteriores.
Por outro lado, a união entre fotografia e texto poético, me permitiram prestar homenagem póstuma a um jornalista — ele assinava o blog “Além dos Fatos” — que recentemente nos deixou, aos noventa e um anos de idade, e que lançou as sementes do Panathlon no Brasil: Henrique Nicolini.
Agora, Cérbero, o cão de três cabeças, e cauda em forma de serpente, o Guardião do Hades que se cuide: a Hercúlea Irene, em breve, partirá para o seu 12º. trabalho…que, garanto, não será o último.
E então me pergunto: Seria Irene o que é, sem os desafios, incompreensões, imprevistos, percalços? Sem esses “inimigos”, de que teriam servido suas ideias desafiadoras, sua capacidade de realizar e seu valor, sua paciência invencível e todas as suas outras qualidades?

ANTONIO CARLOS TÓRTORO
ancartor@yahoo.com
www.tortoro.com.br

Fotos de Lu Degobbi – Grupo Amigos da Fotografia de Ribeirão Preto

ACADEMIAS, ARE-Academia Ribeirão-pretana de Educação, ARL- ACADEMIA RIBEIRÃOPRETANA DE LETRAS, LITERATURA