ALBERTO ADRIANO MAÇORANO CARDOSO NA BIBLIOTECA DO CLUBE DE REGATAS

O escritor Alberto Adriano Maçorano Cardoso,  lançou seu livro “ O Livro dos Espíritos”  ,  na Biblioteca do Clube de Regatas, no domingo, dia 14 de junho, das 10 às 11 horas da manhã.
Trata-se de uma obra realizada num ato de reconhecimento, coragem e audácia: uma nova tradução da atraente, motivadora e sedutora obra de Allan Kardec.
A presença de Alberto, foi a 14ª.  , de uma série, que o conselheiro e colaborador, escritor Antônio Carlos Tórtoro, tem levado ao Regatas, todo 2º. domingo de cada mês,  com o objetivo de incentivar a leitura e apresentar aos regateiros os escritores de Ribeirão Preto e região.
Prestigiaram o lançamento familiares e amigos do escritor,  além do Diretor do Regatas, o jornalista do Grupo Evidência, Rodrigo Simões.
Foi servido um reforçado café da manhã aos presentes.

Alberto Adriano Maçorano Cardoso, casado, nasceu em Portugal (Felgueiras – Moncorvo – Trás os Montes) em 21 de Abril de 1947, acompanhando os pais para Angola, quando tinha quatro anos de idade, passando a sua infância numa fazenda de café. Em 1961 mudou-se para Luanda, a capital, acompanhando novamente os pais na atividade profissional de hotelaria, posteriormente proprietários de uma pensão nessa cidade, motivados pela necessidade de facilitar os estudos dos filhos.
Concluiria os estudos secundários (colegial no Brasil), cumprindo também o serviço militar obrigatório durante cerca de quatro anos. Ingressou mais tarde, nos quadros de funcionários do Banco de Angola, em Luanda, no dia 2 de Janeiro de 1973, regressando a Portugal em Setembro de 1975, como consequência da “revolução dos cravos”, ocorrida em 25 de Abril de 1974, com uma breve passagem pelo Brasil de cerca de oito meses, onde não se adaptaria e voltaria definitivamente à terra pátria em Abril de 1976. Em Fevereiro 1977 ingressaria finalmente nos quadros da Caixa Geral de Depósitos, aposentando-se antecipadamente por motivos imperiosos em 1989.
Circunstâncias adversas levaram-no a perder quase todos os bens materiais que possuía, inclusive, a casa própria, sendo orientado a vir para o Brasil em busca do auxílio de parentes muito ricos. Todavia, como santos de casa não fazem milagres, esse “casamento” não daria certo e, cerca de dois anos e meio após, estava novamente sem nada, isto é, sem trabalho, dinheiro e documentação.
Sobreviveu como caseiro em uma chácara de Ribeirão Preto e, posteriormente, como porteiro, em companhia do amor de outras vidas que reencontraria em Pirassununga.
Após vicissitudes e sofrimentos exacerbados e algumas experiências frustrantes em alguns credos religiosos, conheceria enfim, o Espiritismo, onde descortinou o porto de abrigo, a luz e o fundamento existencial, tão ansiosamente procurado.
Como reconhecimento dessa dádiva, resolve também dar a sua contribuição àquelas mentes humildes e ávidas do saber, iluminando-as com uma nova tradução e edição de “O Livro dos Espíritos”.

 

Fotos de Lu Degobbi

 

 

4146-1 4087-1 4144-1 4145-1

Escritores no Regatas, LITERATURA