POLI E O FANTASMA DA ÓPERA

“O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis,coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”.
Fernando Sabino
Todos , de alguma forma, temos que ser um pouco Polianas para transformamos em limonada  os limões que se nos oferecem no dia-a-dia.
Mas ninguém é de ferro, e, de vez em quando, precisamos fugir da realidade, sonhar, acreditar que a fantasia continua sendo um antídoto para todos os dissabores que sempre, de alguma forma, marcam nossa  breve passagem pela terra.
E foi assim num final de semana, no Maison Royal, Royal Park, durante o ritual/cerimônia dos 15 anos da jovem Poliana, aluna do Colégio Anchieta/Objetivo, e cujos pais, Wilson e Dorama,  são freqüência constante no Clube de Regatas.
Iniciado o momento mágico com leitura breve de um texto de Affonso Romano de Sant’Anna, “Antes que eles cresçam”, a aniversariante desfilou pela passarela acompanhada de um  romântico e fogoso Fantasma da Ópera, após descer triunfalmente, sob aplausos, as escadarias do recinto, delicada e  impecavelmente decorado.
Não estávamos no Teatro de Paris, a figura mais importante não era Christine Daaé, e assistiam àquele  début  muitos  Viscondes Raoul de Chagny: amigos de Poli e de seus pais, familiares, convidados especiais, funcionários do buffe, DJ, fotógrafos e cinegrafistas.
Recebida pelos pais, visivelmente emocionados, ao final da caminhada por sobre um longo  tapete branco, Poli  dançou a tradicional valsa, e recebeu um presente: a performance de um jovem mágico — com direito ao coelhinho branco retirado da cartola — que deu o clima de festa de Cinderela àquele momento especial.
Num telão, imagens faziam voltar no tempo todos os presentes e, em especial, aqueles que têm, e tiveram, a oportunidade de trocar vibrações com a aura sedutora e transparente daquela criatura que iniciava, oficialmente, sua vida em sociedade.
Ao som do “Parabéns a você …” , partido o bolo, uma juventude composta por centenas de olhares alegres e de sorrisos amplos, rodearam a debutante e energizaram com muita luz, música e dança o momento maior dos primeiros quinze anos da jovem princesa da noite.
Enfim, foram momentos inesquecíveis, em que pudemos vivenciar sensações inexplicáveis, ao lado de anfitriões e convidados  incomparáveis: coisas de uma festa de aniversário em que se comemoram os primeiros quinze anos de muitos que, todos esperamos, virão.

 

ANTONIO CARLOS TÓRTORO

 

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