AC TÓRTORO E LU DEGOBBI NO LANÇAMENTO DE “SILÊNCIO VERDE”

Antonio Carlos Tórtoro ( fez o prefácio do livro de Aldair) e sua esposa, a fotógrafa Lu Degobbi ( que fez a capa da revista Ponto & Vírgula de agosto) , estiveram no dia 24 de agosto de 2013 , às 20h, no Hotel Nacional da rua Duque de Caxias, 1313 onde ocorreu o  lançamento do livro “Silêncio Verde – Vida e Obra de Alvim Barbosa”, de Aldair Barbosa.
Um livro maravilhoso, de 264 páginas, ricamente ilustrado com fotos de Alvim, familiares, e de todos os amigos que um dia estiveram ao seu lado.
Foi uma noite maravilhosa e emocionante em que Aldair Barbosa e família fizeram uma homenagem ao querido e saudoso Alvim Barbosa.
Durante o lançamento tivemos apresentação de alguns poemas de Alvim, na sua própria voz, e um show de violão com o violonista Raphael Heijy, interpretando as músicas preferidas do Poeta.

PREFÁCIO : SILÊNCIO VERDE

“O silêncio das vozes será a mesma coisa que as vozes do silêncio ?”

Alvim A. Barbosa

Depois de alguns telefonemas, marcamos um encontro.
Por momentos fiquei diante de uma figura simpática, elegante, aparentando uma fragilidade de porcelana  mas imbuída de missão hercúlea: dar à luz a biografia de uma alma de artista que afirmava sobre si mesmo : “Eu não estou confuso, eu sou eu: ninguém. Eu sou eu: alguém. Eu sou eu: sou quem ?”.
Conversamos, Aldair Barbosa Simões Gomes e  eu ,  sobre a vida e a obra de Alvim Alvino Barbosa.
Conheci Aldair, há muitos anos, trabalhando com ela no Colégio Anchieta.
Conheci Alvim por meio da leitura de seu livro de poemas : O Tempo na Ponte.
Durante a conversa, a ponte era eu, entre a vida de Alvim e o sonho de Aldair: mostrar aos leitores, da forma mais completa possível, a incomensurável riqueza e importância da vida de um “artesão da boa amizade, operário do bem, fiel escudeiro da liberdade e nobre cavaleiro do amar e ser”  — segundo o define Alvarito Mendes Filho — que nasceu a 7 de dezembro em Resplendor, Minas Gerais, e virou anjo em 1º. de junho de 2007, juntando-se a Raul Cortez e outros na morada celeste.
Senti-me tal qual Jacó, auxiliando Moisés a manter o cajado sobre o Mar Vermelho que se fendia a seus pés: era preciso sustentar a garra e a vontade de  Aldair e auxiliá-la, dentro do possível, a abrir caminho para divulgação de uma obra que agora está à disposição de todos aqueles que desejarem saber um pouco mais  sobre Alvim.
Silêncio Verde é um grito de Aldair, é a voz e manifestação ruidosa de uma plateia admiradora e fiel, que conheceu e conviveu com Alvim, um ser humano especial que , segundo Cauê Milfont, “ é amor…tanto amor pela vida e por sua arte, que quis o palco ser sua despedida, levando-o de nós entre as luzes e os aplausos”.
Silêncio Verde é , além da história contada por Aldair, um apanhado de depoimentos de amigos e admiradores do biografado, imagens inéditas, mapas elucidativos sobre as diversas estadas de Alvim por Estados brasileiros, enfim, resumo de uma existência cronologicamente apresentada com muito amor, eivada de emoções, lembranças, saudades, admiração, carinho e amizade de todos aqueles que, de alguma forma, colaboraram para que esta obra se tornasse realidade, e fonte de pesquisa para aqueles que desejarem conhecer mais sobre o intérprete  —premiado como “Ator Revelação do Ano ,  1960,  pela Associação de Críticos de Arte de São Paulo” —, de um dos filhos de “Mãe Coragem e seus filhos” , de Bertold Brechet, com direção de Alberto D’Aversa e produção de Ruth Escobar, dentre outras atividades: ator, poeta, administrador, agitador cultural, descobridor de talentos.
Uma obra que traduz em palavras as vozes do silêncio.

ANTONIO CARLOS TÓRTORO70_12482-1 70_12475-1 70_12476-1 70_12477-1 70_12478-1 70_12479-1 70_12480-1 70_12481-1

LITERATURA