LI E GOSTEI: ASSASSINATO DE REPUTAÇÕES – UM CRIME DE ESTADO

SÓ PODE SER FICÇÃO

“E eu sigo meu caminho: limpo, impávido, altivo e honrado. Do jeitinho que Tumão me ensinou”.

Romeu Tuma Júnior

Assassinato de reputações- um crime de Estado, de Romeu Tuma Júnior — segundo o autor, um livro mais que uma autodefesa pública , um SINCERICÍDIO, tendo em vista que sob Lula no poder, ser sincero é o mesmo que entregar o berçário ao rei Herodes — só pode ser ficção.
Pelo menos eu gostaria que assim fosse pelo bem do nosso país.
Caso contrário, muitos dos nomes citados por ele deveriam processá-lo e irem até às últimas consequências tendo em vista que o que ele diz é muito sério, caso seja verdade, e dá náuseas: até o momento não conheço nenhum caso de processo aberto, só silêncio. Dizem que quem cala….
Ler Tuma é ler histórias de Alexander Soljenitsin, num arquipélago Gulag tupiniquim: estamos, por exemplo, sujeitos a espionagem com maletas móveis: “Essas malas dispõem de um mecanismo simples: você a aponta da janela de um restaurante para o salão. Ela pega, digamos, os números dos 50 telefones ali presentes, e os mostra no display. Você acha o telefone da pessoa a ser grampeada nessa tela e o seleciona, e logo a máquina entra no lugar da companhia telefônica, virando seu “provedor”. Assim, da mala você pode mandar um torpedo falso (comprometedor) nela criado, da pessoa grampeada para, digamos, um megatraficante. Vai ficar registrado na companhia telefônica que quem mandou o torpedo foi a pessoa. A máquina falsifica o torpedo e não deixa rastro. Aí você bota a Polícia Federal em cima da pessoa, cujo sigilo telefônico, quebrado mediante ordem judicial legalíssima, vai acusar o torpedo entre ela e o traficante. Pronto: a mala acabou de assassinar mais uma reputação ! “.
Não quero crer que isso seja verdade. Parece mais coisa de tempos de BBB, mas com conseqüências imprevisíveis.
Mas quem sou eu para duvidar de “Romeu Tuma Junior, ex-secretário nacional de Justiça, que empreende nesse livro uma verdadeira devassa nos métodos postos em prática durante o governo Lula.
Com longa experiência em investigação no Brasil e no exterior, e tendo ocupado todos os cargos importantes na Polícia Federal, o autor foi colaborador próximo do pai, Romeu Tuma – respeitado diretor do Dops e senador da República.
Neste depoimento a Claudio Tognolli, ele conta o que viu e o que ouviu do pai sobre o convívio com o então sindicalista Lula, preso “especial” no Dops; explica o assassinato do prefeito Celso Daniel, de cuja investigação participou; analisa em profundidade como funcionaram, na última década, órgãos de segurança institucional como a Polícia Federal e a Abin; mostra as provas do grampo telefônico no STF; revela como são tratados os desafetos políticos e os empresários incômodos ao governo, e qual o objetivo real de operações midiáticas como a Trovão, a Chacal e a Satiagraha, entre muitos outros temas polêmicos.
Num relato desassombrado e contundente, Tuma Jr. também desconstrói a campanha de que foi vítima ao se recusar a pôr em prática os métodos nada republicanos de alguns figurões do governo Lula. Os retratos que pinta dos poderosos de plantão são devastadores, e impressionam pelo realismo e pela minúcia de detalhes. Além do precioso arquivo do pai, que conhece profundamente, Romeu Tuma Junior é um metódico arquivista de tudo que viveu e experienciou. Essa singularidade do seu temperamento faz de Assassinato de reputações – Um crime de Estado livro fundamental para se entender, por dentro, a engrenagem do poder no Brasil dos nossos dias. (contracapa do livro)”.
Com a palavra os homens e as instituições que , por dever, deveriam apurar os fatos e punir os responsáveis.

ANTONIO CARLOS TÓRTORO
ancartor@yahoo.com
www.tortoro.com.br
CAPA-ASSASSINATO-REPUTACOES

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