Acabo de receber um exemplar especial de um trabalho da acadêmica da ARL – Academia Ribeirãopretana de Educação9, Dra. Amini Boainain Hauy com uma dedicatória especial e que muito me deixou lisonjeado : “Ao Prof. Tórtoro, caro amigo e autor-indireto desta pesquisa”.
Esclarecendo: essa “co-autoria” se deve por eu haver levantado a polêmica quando eu era o Presidente da ARL, instigando a acadêmica Amini a publicar algo a respeito do assunto, a fim de que pudéssemos esclarecer uma controvérsia antiga.
E assim foi feito: Amini nos deixou como legado uma aula sobre como grafarmos corretamente o adjetivo referente a Ribeirão Preto.
O inesquecível advogado e historiador, Dr Rubem Cione, defendia a grafia ribeirãopretana: e contava sobre o comentário elogioso — ao autor da homenagem — de Ruy Barbosa quando, em visita a Ribeirão Preto, viu uma faixa em que se podia ler “ribeirãopretano”.
Nos documentos oficiais ( exemplo: título de cidadania) consta a grafia “ribeirãopretano”.
Em dezembro de 2033, no Jornal peregrino, o acadêmico Waldomiro Waldevino Peixoto enviou carta ao ( na época) Presidente da ARL – Academia Ribeirãopretana de Letras defendendo o uso da grafia “ribeirãopretana”: vide site http://www.jperegrino.com.br/pdfs/ARL1203.pdf.
Há uma Lei Municipal em Ribeirão Preto que estabelece, em Ribeirão Preto, a grafia a ser usada : “ribeirãopretana”.
A Dra. Profa. Amini Boainain Hauy esclarece em seu trabalho todas as dúvidas a respeito.
Vale a pena ler a respeito.