ESPERANÇA VINDA DE FORA ?
“Um grito de estrelas vem do infinito / E um bando de luz repete o grito / Todas as cores e outras mais / Procriam flores astrais / O verme passeia na lua cheia…”
Secos & Molhados
Segundo o site do jornal britânico Daily Mail, no 65º aniversário do Incidente Roswell, Chase Brandon, que serviu à CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) por mais de duas décadas, revelou a existência um arquivo oculto da CIA sobre o objeto voador não identificado (ÓVINI ou UFO) supostamente encontrado na cidade americana. “É, realmente aconteceu”, afirma o funcionário. As informações são do caso que se refere aos acontecimentos ocorridos em julho de 1947 em Roswell, no Novo México (EUA), onde teriam sido encontrados destroços de um disco voador. Teóricos da conspiração acreditam que corpos de alienígenas tenham sido autopsiados, e que as tecnologias modernas tenham sido criadas a partir de descobertas feitas no interior da nave. O agente disse que a informação está escondida em um cofre dentro do quartel general da agência na cidade de Langley. “Foi em uma área restrita. Havia uma caixa que chamou minha atenção. Estava escrito sobre ela ‘Roswell’. Eu remexi dentro dela, coloquei a caixa na prateleira e disse: ‘meu Deus, realmente aconteceu'”, conta o agente. “Não era um balão meteorológico – como foi afirmado na época – era uma nave de outro planeta”, afirma”.
Tudo não passa de uma farsa segundo o artigo Roswell – Superinteressante de junho de 26/06/2008 —, mas se fosse verdade a presença de extraterrestres na Terra, o que pensariam sobre a raça humana, esses viajantes que encontrassem seres humanos nos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial , no final do século XX, conforme nos narra o sobrevivente Primo Levi em seu livro Trégua : “ Em Aushwitz, era uma centena de beliches, a metade, pelo menos, ocupada pelos cadáveres hirtos de frio. Apenas duas ou três velas rompiam a escuridão. Não havia nenhum tipo de aquecimento, com exceção dos hálitos infectados dos cinqüenta doentes que viviam ainda. Apesar do gelo, o mau cheiro das fezes e da morte eram tão intensos que impediam a respiração, sendo preciso forçar os próprios pulmões para obrigá-los a receber aquele ar viciado”.
Entrariam imediatamente em contato ?
Possivelmente não.
Sabemos que nos milhares de anos da história humana, algumas civilizações atingiram metas tecnológicas muito elevadas, no entanto, em todos esses processos, o nível espiritual não avançou juntamente com o desenvolvimento técnico, e muitas dessas civilizações se auto destruíram, o que nos permite supor que novamente corremos os mesmos riscos.
E talvez seja esse o motivo pelo qual os livros de J.J. Benítez —que em seus livros “OVNIS – SOS À HUMANIDADE” e “ 100.000 KM EM BUSCA DE ÓVNIS “ , narra suas pesquisas e “aventuras” no Peru, junto ao IPRI – Instituto Peruano de Relações Interplanetárias, no qual há várias revelações surpreendentes em relação aos extraterrestres, tais como a relação entre o homem e o cosmo, Deus e os extraterrestres, relação homens X ETs, comunicação telepática (como realizá-la), a missão RAMA, civilizações, vida nos planetas do Sistema Solar, destruição do homem, o homem na lua, a Confederação dos Planetas, ETs e os textos sagrados, o espírito — vendam tanto: eles vendem o sonho de grupos como o IPRI e RAMA (o Grupo Rama conseguiu aglutinar um bom número de pessoas de relativa grandeza em torno de suas atividades. Cientistas, filósofos, escritores, jornalistas etc, passaram a aceitar e praticar a Ufologia após acompanharem as atividades desenvolvidas pelos mentores do Grupo. A mais notória dessas personalidades é o jornalista espanhol J. J. Benítez, transformado de cético a ufólogo após testemunhar UFOs próximo à Lima, junto do pessoal do Rama).
E esse sonho pode ser traduzido pelas palavras de Carlos Roberto Paz Wells — mais conhecido como Charlie. Seu pai, o renomado pesquisador Sr. Carlos Paz García, fundou em 1955 a primeira entidade dirigida à investigação do fenômeno OVNI na América Latina, o I.P.R.I. (Instituto Peruano de Relações Interplanetárias) — : “Os extraterrestres não estão aqui para tomar o nosso lugar e ser os nossos professores ou mestres. Estão aqui como uma civilização que chegou onde chegou trilhando um processo evolutivo similar e que pode servir de referência para nós e nos ajudar a não cometer os mesmo erros. Estão aqui para nos mostrar que é possível construir uma civilização coerente, digna, que respeite seu ambiente e os seus semelhantes e capaz de não apenas progredir, mas construir e preservar melhores dias para todos. A nossa experiência física não é para ouvir deles o que a gente já sabe, mas para confirmar que o nosso entendimento do que é necessário para superar as nossas limitações e ampliar o nosso estado de consciência estão em contínuo progresso. A nossa experiência de contato é para saber abertamente se estamos conquistando a sua confiança e respeito e se através do nosso trabalho estamos atingindo o nível necessário para treinar outras pessoas para estabelecer uma nova relação” ( entrevista completa no site http://revistahorizonte.blogspot.com.br/2008/01/entrevista-vernica-paz-wells-fala-de.html ).
A esperança deverá ser sempre a última a morrer, venha de onde vier.