JACK, O PEQUENO SEDUTOR
Saboreei numa tacada só as 76 páginas desse livro do meu amigo/fraterCezar Augusto Batista.
Quando li no Prefácio II , do Dr Adhemar Gomes Padrão Neto : “Jack pode ser considerado segundo o ângulo daquele que o projetar, em pensamento”, eu projetei o Jack segundo informações que eu conheço, mencionadas pelo ator Roger Moore, ex- 007, que participou de um evento com fãs em Londres e acabou revelando sua animosidade com o ator Hervé Villechaize, que interpretou o anão Nick Nack, assistente do vilão de 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro (1974): “Ele era um homem pequeno, e ele me tocava e eu costumava dizer ‘não me toque, você tem uma doença’. E não estava falando do tamanho dele, não era isso! Não estava sendo cruel. É que ele era um maníaco sexual. A luxúria dele por mulheres não era natural”, comentou o ator.
No meu caso, que sexualmente nunca conheci outra mulher — no sentido bíblico — o livro do meu colega de ARL é uma verdadeiro manual sobre onde encontrar sexo em Ribeirão Preto: um roteiro de alguns motéis com endereços quase completos.
Apesar de Jack praticar a nobre arte do sexo em diversos lugares e formas, ele é uma figura simpática, sensível: e, possivelmente por isso, tem um harém a céu aberto, uma mulher a cada esquina: um verdadeiro Kid Bengala genérico.
Enfim, para não dar um “spoiler” sobre as aventuras do personagem, sigo o relator, meu confrade de ARL, Dr Geovah Paulo da Cruz, quando ele diz em seu Prefácio I:
“É uma narrativa bem interessante, bem escrita, bem não usual. Poucos autores teriam coragem para um tema erótico e de cunho popular: conta as aventuras sexuais de Jack em linguagem simples, objetiva e direta. Não conheço outro autor que tenha tanta ousadia”.
ANTONIO CARLOS TÓRTOR
Ex- Presidente da ARL – Academia Ribeirãopretana de Letras