DOMINGO DE PORCO À PARAGUAIA NO CLUBE DE REGATAS
”Diante de qualquer queda, ter um amigo é uma resposta divina para nos levantar”
Era um domingo especial, 9 de fevereiro de 2025,no Clube de Regatas.
Dia de Porco à Paraguaia.
A origem do Porco à Paraguaia remonta ao campo, onde o aproveitamento integral do animal era essencial e o preparo da carne no calor da brasa permitia a conservação e o realce do sabor. Inspirado em técnicas tradicionais de defumação e na culinária paraguaia, o prato ganhou popularidade no Brasil, especialmente no interior de São Paulo, onde as carnes assadas e defumadas são bastante apreciadas.
Eu e Lu, minha esposa, voltávamos a frequentar o espaço após quase um ano de ausência devido a uma cirurgia que ela sofreu: colocou uma prótese no joelho esquerdo.
Assim que chegamos, fomos tomados por uma sensação familiar de pertencimento, como se aquele lugar e aquelas pessoas nunca tivessem saído de nossas vidas.
Não demorou para que muitos parassem para nos perguntar sobre nossa ausência.
Na piscina, na sauna, na beira do rio Pardo, na lanchonete, nos jardins e no local onde assavam os porcos, encontramos amigos, colegas de academias de letras, famílias de ex-alunos, funcionários e até uma jovem a quem presenteei com meu livro.
Em cada olhar, em cada aperto de mão e abraço, sentimos o carinho genuíno e a preocupação daqueles que, ao longo dos anos, cruzaram nosso caminho: foram momentos profundamente gratificantes.
Percebi, com emoção, quantos amigos plantei ao longo dos meus 75 anos de vida. Cada reencontro reafirmava o valor das relações construídas, dos laços que o tempo e a distância não apagam.
Naquele domingo, mais do que um retorno ao clube, vivemos um reencontro com a amizade, com o reconhecimento e com a certeza de que, onde quer que venhamos a ir, sempre haverá quem se lembre de nós com afeto.
ANTONIO CARLOS TÓRTORO
Ex-presidente da ARL- Academia Ribeirãopretana de Letras
www.tortoro.com.br
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COMENTÁRIO(S) SOBRE O ARTIGO ACIMA:
Nossos amigos não possuem data de validade. Independente da distância, quando nos reencontramos o tempo não mais existe e este momento se eterniza em nosso coração
JOSÉ VICENTE SPARANO – um amigo