WHATSAPP E AS PARCAS
Parcas, divindades da mitologia romana que controlam o destino dos mortais.
Todas as manhãs, no meu celular – tal como fazem as Parcas – são tecidos fios de destinos.
A troca de mensagens entre amigos pelo WhatsApp entrelaça uma teia invisível, mas poderosa, de atenção e carinho mútuo.
Cada saudação matinal, cada meme compartilhado, cada palavra de incentivo ou simples desabafo se tornam nós que sustentam essa rede de afeto e cumplicidade.
Abrir o celular logo ao despertar é como sorver um elixir divino, uma poção mágica que aquece a alma e revigora o espírito. No brilho da tela, não estão apenas letras e imagens, mas a presença reconfortante de quem, mesmo à distância, se faz próximo.
O simples “bom dia” carrega consigo a ternura de quem deseja que o outro tenha um dia melhor, de quem se importa, de quem se faz presente.
Entre mensagens de bom humor e palavras de apoio, esse fluxo incessante de comunicação se torna um refúgio diante da rotina acelerada.
A vida moderna pode ser dura, mas a certeza de que há alguém do outro lado da tela disposto a ouvir, a sorrir junto, a oferecer um conselho ou apenas dividir um momento torna tudo mais leve.
Assim, a troca de mensagens vai além de uma simples conversa digital: é um ritual sagrado de conexão humana.
E, todos os dias, ao tocar a tela do celular e receber essa dose de afeto, cada um se fortalece para enfrentar os desafios da vida, sabendo que, na grande teia do afeto, nunca estamos realmente sós.
ANTONIO CARLOS TÓRTORO
Ex-presidente da ARL – Academia Ribeirãopretana de Letras
www.tortoro.com.br
[email protected]
COMENTÁRIO(S) SOBRE O ARTIGO ACIMA:
É, meu amigo, se fossemos esperar pelas parcas, talvez nossos destinos seriam diferentes.
É muito bom ter amigos, ainda que virtuais.
NELY CYRYNO – Membra da ARE- Academia Ribeirãopretana de Educação